Na sequência de uma intervenção pública caracterizada por falta de memória e insinuações por parte de um antigo dirigente do clube, o Club Sport Marítimo vem por este meio esclarecer o seguinte:
1. A atual direção teve a coragem de se candidatar ao Club Sport Marítimo num dos momentos mais conturbados da vida do clube, tanto interna quanto publicamente, sabendo que estaria perante uma tarefa árdua resultante do despesismo a que se assistiu num mandato de cerca de 2 anos, e fê-lo sempre com a convicção de que tem as condições necessárias para colocar este emblema no lugar onde tem que estar;
2. Com a descida de divisão, sob a gestão de uma Direção da qual o Dr. Eugénio Mendonça fez parte, o clube sofreu um enorme revés em termos de receitas, sentida de imediato, e mesmo assim, apesar das grandes dificuldades financeiras, houve a arte e engenho necessários para atuar no mercado de inverno a fim de tentar salvar uma época preparada por essa direção, com um défice assumido de cerca de 7 milhões de euros;
3. As verbas alegadamente por receber no momento da tomada de posse da atual direção que, diga-se, resultam de vendas de 2 jogadores, serão explicadas aos sócios no momento e lugar certo uma vez que não correspondem à mensagem difundida pelo Dr. Eugénio Mendonça;
4. A antecipação de receitas referentes às obras do estádio, com origem na presidência de Carlos Pereira, deve-se à necessidade de cumprir os compromissos financeiros, assumidos pela anterior direção, até ao final da época 2023-24 e salvaguardar a nova época, bem como a sustentabilidade futura do clube;
5. O Presidente Carlos André Gomes nunca prometeu, em momento algum, uma subida de divisão, apesar disso ser um desígnio de toda a Família Maritimista, muito pela história que o clube conquistou ao longo dos anos. Prometido foi criar condições para constituir uma equipa competitiva capaz de lutar por tal objetivo;
6. A Direção do Club Sport Marítimo conta com três membros remunerados pela SAD e que têm a tarefa de gerir várias empresas, um facto que foi previamente dado a conhecer aos sócios na altura das eleições. Saliente-se que isto decorre da profissionalização e gestão em exclusividade exigida a uma organização com a dimensão e exigência do Marítimo, à semelhança do que acontece com outras grandes instituições do mundo do futebol e na sequência da reformulação societária que já vinha da anterior direção. Porém é importante relembrar que a Direção anterior teve três administradores (João Luís, Luís Olim e Nelson Gouveia) que auferiam um salário para gerir apenas a Marítimo da Madeira Futebol SAD, conforme ardilosamente se esqueceu de referir o ex-dirigente;
7. O atual Marítimo trabalha com transparência, mas sobretudo com um cuidado de preservar e defender os interesses do Club Sport Marítimo. Nunca em momento algum serão colocados em causa os ideais que se entende que a nossa instituição muito lutou para ter, pelo que qualquer outro comentário ficará reservado para um momento e local adequado;
8. Ao Dr. Eugénio Mendonça recomenda-se que não tenha a memória curta de um passado recente que quase deitou um clube histórico nas ruas da amargura e em que a sua participação foi bem superior a “trazer pessoas ao estádio e melhorar o marketing”. As páginas da História não esquecerão.