Os Sub15 desperdiçaram inúmeras oportunidades, incluindo uma grande penalidade.
Os sub15 do Maior das Ilhas receberam o GD Estoril Praia na 1ª jornada do Campeonato Nacional da I Divisão.
Jogo repartido durante o primeiro quarto de hora, com o Marítimo a exercer domínio depois da fase inicial de estudo mútuo. Aos 16 minutos, primeira grande oportunidade. Afonso Vieira, após incursão pela esquerda de Diogo Ferreira, apareceu perante o guardião ‘canarinho’. A “mancha” impediu o golo ‘verde-rubro’. Pouco depois, livre para o Marítimo no lado direito do ataque, bola bem medida a fugir da defesa forasteira e o cental Dinis, ao segundo poste, falhou o alvo por centímetros. Mais Marítimo e nova investida de Diogo Ferreira pela esquerda. O extremo ultrapassou o lateral e, já dentro da área, o central fez a ‘dobra’ e impediu que a bola chegasse em perfeitas condições ao isolado Guilherme Dinis.
A equipa de Felisberto Alves sofreu um calafrio quando o avançado do Estoril ganhou na corrida, mas o esférico saiu ao lado da baliza à guarda de Bernardo Flor. De imediato, o Marítimo ripostou e o endiabrado Diogo Ferreira voltou a rasgar o último reduto forasteiro e atirou para golo. O guardião estorilista, porém, mostrou, de novo, predicados. Na recarga, Guilherme Dinis atirou por cima. Já perto do intervalo, cruzamento de Afonso Vieira e bola no braço do defesa do Estoril. Lance para grande penalidade claríssima que o árbitro da partida não assinalou. Empate a zero, ao intervalo, muito lisonjeiro para os continentais.
Os jovens Leões do Almirante Reis entraram para o segundo tempo com grande ímpeto. Aos 3 minutos, Afonso Vieira foi derrubado na grande área. Castigo máximo a benficiar o Marítimo. Na conversão, Afonso Vieira atirou ao poste esquerdo. O nulo mantinha-se, a injustiça no marcador também. E a injustiça acentuou-se com o golo inaugural da partida. Aos 10 minutos, o Estoril adiantou-se após canto. Infelicidade para o Marítimo.
O jogo foi retomado e o central ‘canarinho’ foi expulso. Segundo amarelo após falta dura sobre Afonso Vieira. Continuava o Marítimo em busca da felicidade, agora em superioridade numérica, perante um adversário que mantinha a coesão defensiva e procurava explorar saídas rápidas.
Felisberto Alves mexeu na equipa. Os ‘verde-rubros’ cercavam o último reduto do Estoril. Pelos flancos laterais, pelo centro, o Marítimo preservava a sua matriz de jogo, não obstante o pouco tempo para, no mínimo, assegurar o empate.
Com o Marítimo empenhadíssimo no cerco à baliza ‘canarinha, o Estoril voltou a ameaçar. Bernardo Flor protagonizou um inacreditável voo a negar o segundo golo do Estoril. O árbitro da partida concedeu 5 minutos de compensação. Guilherme Dinis aproveitou uma hesitação do central adversário para se isolar, mas o cabeceamento saiu fraco e à figura do guarda-redes. O golo do Marítimo tardava, mas a equipa acreditava. Já perto do apito final, livre em posição frontal para o Marítimo, muito perto da área. Na conversão, Lourenço Silva atirou por cima. Insistia o Marítimo e Milton Castro, ao segundo poste, chegou ligeiramente atrasado ao cruzamento.
Fim do jogo. Derrota muito injusta para os jovens liderados por Felisberto Alves que, apesar da persistente falta de sorte, lutaram até ao fim por outro desfecho.
Cabeça erguida, rapazes. O futebol, como a vida, é pródigo em injustiças.