Tarde inesquecível para Sebastian Grisaleña, um canário feito madeirense de gema. Ontem, no Estádio do Marítimo, Grisaleña regressou ao palco de tantas glórias, o altar do futebol madeirense que o elevou a nome sagrado do Maritimismo. Se a efeméride já era especial, mais especial se tornou com a presença da sua Família, toda ela oriunda de Las Palmas. Gerações que testemunharam ou cresceram sob o signo das histórias quase míticas daquele felino guardião que honrou – e honra – o Marítimo e a Madeira. Belarmino e Noémio, também eles grandes obreiros do nosso Maior das Ilhas, marcaram presença. Foram tantas odisseias juntos.
A visita iniciou-se com uma passagem pela Tribuna Almirante, antes de a comitiva seguir para a intimidade do balneário verde-rubro. Carlos Batista, Vice-Presidente, foi o cicerone, acompanhado pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Augusto Araújo, e por Marco Fernandes, Vogal da Direcção. Depois, o momento mais esperado por Grisaleña e partilhado por todos os seus familiares: a entrada no relvado do ‘Caldeirão’. Pablo, neto do canário voador, revelou logo dotes com a “redondinha” nos pés. Esquerdino, tem 10 anos e assumiu, sem hesitar, o desejo de prolongar o legado do avô e transportar para o Século XXI o apelido “Grisaleña’ na verde-rubra. Promissor.
Como epílogo de uma tarde plena de emoções e recordações, Grisaleña recebeu, na Tribuna Presidencial, uma camisola de jogo, personalizada com o seu nome e o número 1. Note-se que Grisaleña foi sempre titular ao serviço do Leão do Almirante Reis
Muchas gracias por todo, ‘Grisa’. Até ao reencontro.