O Presidente do CS Marítimo, Carlos André Gomes, foi um dos oradores no primeiro dia da cimeira do Futebol, o Thinking Football Summit.
O líder verde-rubro esteve à conversa no Talent Room e abordou «A sustentabilidade do Futebol Português: o caminho traçado pelo Marítimo».
«Quis trazer uma ideia de organização e conjugar uma visão para além do que toda a gente vê, ou seja, dar inovação ao Marítimo M. e reestruturá-lo. Identificar as pessoas e colocá-las dentro do organograma definido. Olhar para o futuro é perceber o presente. O passo seguinte é potenciar e criar um modelo comercial, que seja a sustentação desportiva do clube».
«Estamos a alicerçar todo o plano desportivo num modelo comercial que gere receitas e, mesmo que não aconteçam, que seja sustentável. Continuamos a trazer competência para dentro de casa, mas damos-lhe futuro. A vertente desportiva é muito importante, mas não pode ser dissociada da questão financeira e da formação».
«O nosso futebol é muito competitivo e bem organizado, mas os clubes não são potenciais compradores. Assim sendo, o que fizemos foi criar condições na nossa formação para que gradualmente apareçam na equipa principal. Quando entrámos tínhamos dois madeirenses, hoje são sete e têm valor para lá estar. Algo que também é um exemplo e um incentivo para os mais jovens. É este o ADN que queremos».
«Queremos recolocar o Marítimo M. no lugar onde merece, que é na Liga Portugal Betclic. Paralelamente, o modelo comercial que estamos a desenvolver tem de funcionar para dar a sustentabilidade que o clube precisa. E, dessa forma, seguir o seu caminho sem necessidade de nenhum investidor. A exigência do nosso adepto é enorme, mas estamos a traçar o nosso caminho e a trabalhar com a nossa metodologia com um esforço enorme desta Direção».
Foto e declarações: Liga Portugal